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Cidades de papel
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Cidades de papel
[... Cena em que os amigos de Quentin decidem ir embora, o deixando sozinho...]
Já fazia um tempo que eu estava caminhando por aquelas ruas desconhecidas, com um filete de esperança percorrendo minhas veias. Não tinha mais o que fazer, certo? Só continuar andando. Até que sinto alguém tocando meu ombro:
- Quentin?
Me virei rapidamente.
Eu conhecia aquela voz e a dona dela. Ah, e como eu conhecia. Mesmo estando com um tom de puro desgosto. Mas não, não poderia ser tão fácil assim. É mesmo ela? A vida é mesmo cheia de coisas inesperadas.
- Margo??!!! - minha voz saiu em total surpresa. – CARAMBA! FINALMENTE!! - disse pronto para a envolver em um abraço caloroso, mas senti sendo empurrado com uma certa força. O que estava acontecendo?
- Uma única pergunta: O que você está fazendo aqui?? - seu olhar mostrava reprovação e intimidação.
Ela só podia estar brincando. Eu sei que estava. Tinha que estar.
- Qual é, eu demorei mas te achei! Você foi muito esperta na hora das pistas! – falei com certa empolgação.
- Que pistas? Ficou louco? – eu não esperava por essa.
- O bilhete, o livro grifado... espera aí, o que foi? Está rindo do que? Tenho cara de palhaço? – ela estava rindo de forma escandalosa.
- Não era para ter levado nada disso a sério! Todas essas baboseiras foram de uma brincadeira anos atrás com minha irmã. – falou ainda rindo.
- O que? – desacreditando, essa era a palavra que me definia.
Todo cansaço físico e emocional que eu estava sentindo se foi, dando lugar para uma raiva imensa.
-Eu passei por muita merda para chegar aqui e você ri da minha cara?
- Quer que eu faça o que, Quentin? VOCÊ veio atrás, e eu nem queria ser encontrada, pra início de conversa! Foi tudo um mal entendido. Minha imaginação sempre foi além, você sabe disso. – falou com uma calmaria. Até estranha, na verdade. Mas eu sei que a bipolaridade dela não tem limites.
- Tua idiotice ta além agora! – Nessa hora eu estou gritando, ou diria, surtando.
- Você que foi idiota vindo atrás. Não despeje tudo pra cima de mim agora.
Ah, mas não mesmo, Margo Roth Spiegelman.
A calma que ela transparecia estava me deixando com mais raiva ainda.
- Fique aqui então, nesse fim do mundo. Eu nunca deveria ter sentido nada por você. Nem a mísera pena. – falei com todo rancor que eu estava sentindo.
- É o que estou fazendo e vou continuar. Aqui é meu lugar. Melhor que viver naquela cidade de papel, com pessoas de papel, como você sempre foi. – Ok, nessa hora eu desisto. Preciso de forças para voltar para a casa e esquecer que ela se tornou uma pessoa desprezível e mal agradecida.
Neste momento, eu viro as costas e ando em passos largos para atravessar a rua, em direção ao ônibus que já deve estar quase saindo.
Minha ira me cegou de modo que não olhei para os lados e muito menos vi que um carro estava vindo descontrolado em alta velocidade. Podendo sentir o impacto me fazer voar por cima do automóvel.
Foi algo rápido e brusco. Senti um gosto intenso de ferro na minha boca, era meu sangue, que neste momento estava por todo o meu corpo. Ali eu tive a certeza que era o fim.
Alunas: Francine Kassulke, Larissa da Silva e Karina Kontopp
Já fazia um tempo que eu estava caminhando por aquelas ruas desconhecidas, com um filete de esperança percorrendo minhas veias. Não tinha mais o que fazer, certo? Só continuar andando. Até que sinto alguém tocando meu ombro:
- Quentin?
Me virei rapidamente.
Eu conhecia aquela voz e a dona dela. Ah, e como eu conhecia. Mesmo estando com um tom de puro desgosto. Mas não, não poderia ser tão fácil assim. É mesmo ela? A vida é mesmo cheia de coisas inesperadas.
- Margo??!!! - minha voz saiu em total surpresa. – CARAMBA! FINALMENTE!! - disse pronto para a envolver em um abraço caloroso, mas senti sendo empurrado com uma certa força. O que estava acontecendo?
- Uma única pergunta: O que você está fazendo aqui?? - seu olhar mostrava reprovação e intimidação.
Ela só podia estar brincando. Eu sei que estava. Tinha que estar.
- Qual é, eu demorei mas te achei! Você foi muito esperta na hora das pistas! – falei com certa empolgação.
- Que pistas? Ficou louco? – eu não esperava por essa.
- O bilhete, o livro grifado... espera aí, o que foi? Está rindo do que? Tenho cara de palhaço? – ela estava rindo de forma escandalosa.
- Não era para ter levado nada disso a sério! Todas essas baboseiras foram de uma brincadeira anos atrás com minha irmã. – falou ainda rindo.
- O que? – desacreditando, essa era a palavra que me definia.
Todo cansaço físico e emocional que eu estava sentindo se foi, dando lugar para uma raiva imensa.
-Eu passei por muita merda para chegar aqui e você ri da minha cara?
- Quer que eu faça o que, Quentin? VOCÊ veio atrás, e eu nem queria ser encontrada, pra início de conversa! Foi tudo um mal entendido. Minha imaginação sempre foi além, você sabe disso. – falou com uma calmaria. Até estranha, na verdade. Mas eu sei que a bipolaridade dela não tem limites.
- Tua idiotice ta além agora! – Nessa hora eu estou gritando, ou diria, surtando.
- Você que foi idiota vindo atrás. Não despeje tudo pra cima de mim agora.
Ah, mas não mesmo, Margo Roth Spiegelman.
A calma que ela transparecia estava me deixando com mais raiva ainda.
- Fique aqui então, nesse fim do mundo. Eu nunca deveria ter sentido nada por você. Nem a mísera pena. – falei com todo rancor que eu estava sentindo.
- É o que estou fazendo e vou continuar. Aqui é meu lugar. Melhor que viver naquela cidade de papel, com pessoas de papel, como você sempre foi. – Ok, nessa hora eu desisto. Preciso de forças para voltar para a casa e esquecer que ela se tornou uma pessoa desprezível e mal agradecida.
Neste momento, eu viro as costas e ando em passos largos para atravessar a rua, em direção ao ônibus que já deve estar quase saindo.
Minha ira me cegou de modo que não olhei para os lados e muito menos vi que um carro estava vindo descontrolado em alta velocidade. Podendo sentir o impacto me fazer voar por cima do automóvel.
Foi algo rápido e brusco. Senti um gosto intenso de ferro na minha boca, era meu sangue, que neste momento estava por todo o meu corpo. Ali eu tive a certeza que era o fim.
Alunas: Francine Kassulke, Larissa da Silva e Karina Kontopp
konsilke- Mensagens : 1
Data de inscrição : 21/09/2016
Re: Cidades de papel
Não conheço a história real, porém posso dizer que adorei essa versão! Escrita simples e objetiva com fácil entendimento! Adorei ...Final triste...mas nem tudo termina feliz, não é mesmo?
Sara Silveira- Mensagens : 14
Data de inscrição : 21/09/2016
Re: Cidades de papel
Não conheço a história mas mt legal, adoro vcs xau
fanfic123- Mensagens : 4
Data de inscrição : 28/09/2016
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