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Entrelinhas.
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Entrelinhas.
Ele havia desaparecido de novo.
Não que eu me preocupe, eu sei que é o certo,o que se deve fazer afinal de contas é o trabalho dele que estava em jogo.
Não entedia muito bem como funcionava a vida de um repórter, sempre imaginei que ficassem sentados atrás de mesas brancas enfileiradas uma atrás da outra e que saíssem de vez em quando para pegar um expresso mais quente do que estava em suas mesas.
Pensei que a ideia de morarmos juntos fosse uma boa ideia, algo arriscado que talvez desse certo. Claramente, não deu.
A hipótese de esperar alguém voltar todas as noites era algo que nunca havia pensado.
Sair nas ruas também não fazia mais sentido, a televisão mostrava mais um ataque na cidade. Nova York realmente parecia propicia a isso.
Já era de madrugada e a brisa fria que vinha da janela passava a me incomodar mas,era a hora certa para olhar?
Ele havia chegado, mas não estava trajando seu uniforme de trabalho.
Não havia a camiseta branca, terno marrom claro, sapato preto e...o óculos.Ele não usava seus óculos.
Finalmente havia chegado, mas não como eu esperava. Estava a olhar meu espanto e meu rosto sem expressão...
Suspenso no ar próximo a janela da varanda do apartamento, me fitava como se nada estivesse errado, exceto tudo.
Havia cortes por todo seu rosto, mas o que mais impressionava era o que vestia... Aquilo era algum tipo de uniforme?
Usava uma roupa azul e vermelha que seria quase impossível não notar mesmo de longe de tão chamativa que era.
Então era dele de quem falavam. O homem que salvava ou que pelo menos evitava que o pior acontecesse por toda a extensão de Nova York. Clark era o tal Super Homem.
-Nós não temos tempo - falou finalmente descendo e entrando no apartamento.
-Por que você não disse antes – questionei –Eu pareço um tipo de ameaça pra você?
Definitivamente eu queria respostas. Mas não deu tempo.
Uma luz atrás de Clark surgiu acertando-o em cheio,o que fez com que o mesmo se desequilibrasse. Quando pensei em me mover o próximo clarão veio de encontro a mim, diretamente ao meu peito me fazendo perder os sentidos e deixando tudo ao meu redor na completa escuridão.
Dessa vez, apenas dessa vez não haveria mais tempo para respostas. Não teria as desculpas do trânsito caótico de NY,não teria o happy hour que os amigos o obrigaram a ir,muito menos a resenha que precisava ser terminada depois do expediente.Simplesmente não haveria,nunca mais.
“Tudo isso algum dia vai passar. Terá que passar.
Tudo encontra seu lugar e retorna, mas se eu não retornei foi porque a linha* que me mantinha ao mesmo plano que o seu se acabou.
Haverá os dias em que meu nome não será tão pesado de pronunciar como antes e então você vai ter que se esquecer e quando a hora chegar,eu acredito que vou estar longe o necessário de você.E mesmo que essa mensagem que digo nunca chegue a você, eu sei que continuará lutando por aqueles que precisam ser salvos e então a sua linha irá se prolongar para todo o sempre.”
*A linha citada é referente a linha da vida,se esta acaba ou é cortada então sua vida foi interrompida ou então chegou ao seu limite.
Feito por:Andrei e Eduarda
Não que eu me preocupe, eu sei que é o certo,o que se deve fazer afinal de contas é o trabalho dele que estava em jogo.
Não entedia muito bem como funcionava a vida de um repórter, sempre imaginei que ficassem sentados atrás de mesas brancas enfileiradas uma atrás da outra e que saíssem de vez em quando para pegar um expresso mais quente do que estava em suas mesas.
Pensei que a ideia de morarmos juntos fosse uma boa ideia, algo arriscado que talvez desse certo. Claramente, não deu.
A hipótese de esperar alguém voltar todas as noites era algo que nunca havia pensado.
Sair nas ruas também não fazia mais sentido, a televisão mostrava mais um ataque na cidade. Nova York realmente parecia propicia a isso.
Já era de madrugada e a brisa fria que vinha da janela passava a me incomodar mas,era a hora certa para olhar?
Ele havia chegado, mas não estava trajando seu uniforme de trabalho.
Não havia a camiseta branca, terno marrom claro, sapato preto e...o óculos.Ele não usava seus óculos.
Finalmente havia chegado, mas não como eu esperava. Estava a olhar meu espanto e meu rosto sem expressão...
Suspenso no ar próximo a janela da varanda do apartamento, me fitava como se nada estivesse errado, exceto tudo.
Havia cortes por todo seu rosto, mas o que mais impressionava era o que vestia... Aquilo era algum tipo de uniforme?
Usava uma roupa azul e vermelha que seria quase impossível não notar mesmo de longe de tão chamativa que era.
Então era dele de quem falavam. O homem que salvava ou que pelo menos evitava que o pior acontecesse por toda a extensão de Nova York. Clark era o tal Super Homem.
-Nós não temos tempo - falou finalmente descendo e entrando no apartamento.
-Por que você não disse antes – questionei –Eu pareço um tipo de ameaça pra você?
Definitivamente eu queria respostas. Mas não deu tempo.
Uma luz atrás de Clark surgiu acertando-o em cheio,o que fez com que o mesmo se desequilibrasse. Quando pensei em me mover o próximo clarão veio de encontro a mim, diretamente ao meu peito me fazendo perder os sentidos e deixando tudo ao meu redor na completa escuridão.
Dessa vez, apenas dessa vez não haveria mais tempo para respostas. Não teria as desculpas do trânsito caótico de NY,não teria o happy hour que os amigos o obrigaram a ir,muito menos a resenha que precisava ser terminada depois do expediente.Simplesmente não haveria,nunca mais.
“Tudo isso algum dia vai passar. Terá que passar.
Tudo encontra seu lugar e retorna, mas se eu não retornei foi porque a linha* que me mantinha ao mesmo plano que o seu se acabou.
Haverá os dias em que meu nome não será tão pesado de pronunciar como antes e então você vai ter que se esquecer e quando a hora chegar,eu acredito que vou estar longe o necessário de você.E mesmo que essa mensagem que digo nunca chegue a você, eu sei que continuará lutando por aqueles que precisam ser salvos e então a sua linha irá se prolongar para todo o sempre.”
*A linha citada é referente a linha da vida,se esta acaba ou é cortada então sua vida foi interrompida ou então chegou ao seu limite.
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